Desde sempre conto fábulas em minhas obras, retratando cenas e seus bastidores. Minhas histórias represento com traços lúdicos, tinta fresca e cores foscas, dou alívio ao brilho do qual o ato é o principal artista.
Vivo nos bastidores dos palcos percorrendo estudos diários, intermitentes. Trabalho na harmonização de desenhos com pinceladas simples, na delicadeza de traços trêmulos, traduzindo a sutileza pelas mãos longas, pés destacados e por vezes ausência de cabeça.
Minhas obras têm nome, poesia própria, personalidade, pois, a cada obra conto as histórias dos personagens que escuto, minhas heroínas reais.
E todas elas frequentam meu imaginário.